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terça-feira, 9 de março de 2010

Filosofia - Uma ontologia radical

Um verdadeiro filósofo deve ser um ponto de interrogação ambulante. Deve ser capaz de estranhar todas as coisas, principalmente, compreender uma ontologia radical: NÃO HÁ SERES HUMANOS SEM RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO ECONÔMICA. Se quem se autodenomina filósofo, não compreende isso, pode desistir. Ele é um fracasso.

Se a condição para o pensar, é a vida em sociedade, e não existe sociedade sem produção econômica, logo, não existe filósofo fora de uma determinada cultura. O filósofo está numa determinada cultura; por outro lado, ele questiona e critica esta cultura, recriando cultura. Esta práxis dialética só termina com a morte do indivíduo. Isso para mim é uma ontologia radical, pois vai à raiz da possibilidade da existência humana: a produção e a reprodução da sua subsistência material.

Acreditar, como muitos por aí, numa linguagem privada, discípulos ignorantes de um Descartes, por exemplo, é uma grande bobagem. Negar a base material e social que nos dão as condições para a reflexão filosófica, é ser qualquer coisa, menos filósofo.

Texto: Marco Aurélio Machado